Exames de imagem devem ser feitos pelo menos uma vez ao ano para controle e diagnóstico
Quantas vezes você fez uma radiografia panorâmica dos dentes na vida? Uma? Duas, no máximo? Poucos pacientes responderiam que realizam o exame anualmente, mesmo sendo essa a resposta desejada pelos profissionais e ideal para a saúde.
A radiografia panorâmica possibilita avaliar toda a dentição, lesões ósseas, fraturas mandibulares, proporcionando ao dentista todo um diagnóstico de doenças nos dentes ou ossos da face.
Normalmente, a radiografia panorâmica é solicitada pelo profissional nos check-ups de rotina (limpezas periódicas), antes de realizar um tratamento ou quando há uma queixa do paciente.
“Esse tipo de diagnóstico complementa o exame clínico e possibilita visualizar toda a estrutura dentária, seja para uma simples cárie ou para procedimentos complexos, como problemas ósseos”, explica Paulo Nacarato, dentista em São Paulo com consultório no Jardins, bairro nobre da capital.
Indicações da radiografia panorâmica
Os exames de imagem são indicados principalmente para detectar lesões ou doenças no maxilar; analisar fraturas ou dentes impactados; avaliar o crescimento e desenvolvimento dental; verificar anomalias e planejar pré-operatórios.
Apesar do receio de alguns pacientes em fazer exames que envolvam raio x com frequência, a modernidade deixou o exame bastante seguro, com aparelhos tecnológicos que emitem baixa quantidade de radiação, não sendo prejudiciais à saúde.
Uma das únicas ressalvas envolvem as gestantes. Mesmo com o baixo risco, mulheres grávidas devem comunicar ao dentista antes de realizarem esse tipo de exame.
Riscos desnecessários
Conforme dissemos anteriormente, a radiografia panorâmica auxilia em diagnósticos e previne futuros problemas. Não realizar o exame pode resultar em diagnósticos errôneos ou tratamentos mais prolongados devido à dificuldade de planejamento.
“O exame é essencial antes de qualquer procedimento, para complementar a avaliação clínica realizada em consultório e confirmar os diagnósticos”, complementa Nacarato, que realiza procedimentos odontológicos há mais de 30 anos.
Além da radiografia, outros exames podem ser solicitados pelo profissional, como uma tomografia computadorizada odontológica, requerida para diagnósticos mais aprofundados.
Por quanto tempo guardar o exame
Em muitos casos, as clínicas questionam o paciente se ele prefere retirar os exames ou se pode ser encaminhado diretamente ao profissional. Independentemente da escolha, é importante que o paciente guarde esses exames após a conclusão do tratamento.
É fundamental manter os exames odontológicos para que o profissional saiba quais tratamentos foram realizados e, mais do que isso, qual era a situação anterior e posterior. Esse histórico permite ao dentista fazer uma avaliação mais completa a respeito do caso e do paciente, podendo identificar situações de risco e cuidados adicionais.
“Nem sempre o paciente sabe explicar quais procedimentos foram feitos e quais as razões por trás disso. Nós sempre procuramos nos informar, e os exames anteriores auxiliam bastante neste aspecto”, explica Nacarato.
Em geral, a recomendação é para que alguns documentos – incluindo os exames – sejam guardados por cerca de cinco anos. Em relação aos procedimentos odontológicos, sobretudo os mais complexos, como os implantes dentários, o ideal é que sejam mantidos por mais tempo.
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