Biossegurança na odontologia: pandemia faz novas exigências

Dr. Paulo Nacarato

CROSP 36.130

Covid-19 mostrou a importância de os consultórios odontológicos tomarem ainda mais cuidados com a esterilização de modo a proteger o profissional e os pacientes de “inimigos invisíveis”

A odontologia se transformou ao longo das últimas décadas e, principalmente, no último ano. Uma série de modificações fizeram com que os procedimentos ficassem mais seguros para os pacientes (cada vez menos invasivos) e com mais ferramentas à disposição do profissional.

A evolução tecnológica e de equipamentos aumentou a segurança dos profissionais na intervenção e também ampliou os cuidados com os pacientes, especialmente a biossegurança na odontologia.

Por muitos anos, a biossegurança na odontologia foi um dos critérios deixados em segundo plano por muitos pacientes na hora de escolher uma clínica ou o profissional.

O mundo compartilhado com a Covid-19, no entanto, demonstrou a importância da higienização e dos cuidados para evitar a contaminação por vírus e bactérias, inimigos invisíveis e que, em muitos casos, podem ser fatais.

Apesar de os dentistas atuarem direto na boca dos pacientes, estudo conduzido pelo MIT demonstrou que os consultórios odontológicos são um dos locais mais seguros durante a pandemia. Além de terem distanciamento entre os agendamentos, o ambiente é constantemente esterilizado, seguindo normas rigorosas para proteger tanto os profissionais quanto os pacientes.

Uma visão holística

De acordo com o dentista Paulo Nacarato, profissional com mais de três décadas de experiência em São Paulo, os avanços odontológicos ocorreram principalmente na área de tecnologia. No entanto, não é possível esquecer de novos procedimentos, visando garantir mais segurança para todas as pessoas que estão presentes no atendimento.

Medidas preventivas, como a esterilização e desinfecção dos aparelhos utilizados, que já eram essenciais para a redução de infecções e transmissão de doenças, foram reforçadas no período de pandemia.

“Este período deixou muito claro os riscos da falta de higiene e da segurança, sobretudo na área de saúde. Levamos a assepsia muito a sério, com esterilização em autoclave periodicamente”, explica Nacarato.

Além disso, a clínica eliminou a presença da cuspideira – um dos equipamentos presentes na maioria dos consultórios, mas que é fonte de bactérias e possível meio de transmissão de doenças (como ficou claro neste período de pandemia).

“Mesmo com a higienização constante, não podemos excluir a possibilidade de uma gotícula de sangue ou de saliva infectar outro paciente ou os profissionais”, ressalta Nacarato.

A Clínica Nacarato, localizada no bairro Jardins, em São Paulo, oferece equipamentos modernos, como a microcâmera intraoral ou o laser terapêutico, que proporcionam conforto e segurança em todos os tratamentos.

Histórico da Biossegurança na odontologia

Desde o século XIX, sabia-se que algumas doenças tinham origem em micróbios, o que criava a necessidade de esterilização do ambiente e de instrumentos usados pelos dentistas. A grande preocupação, no entanto, veio a partir da década de 1980, com a descoberta do vírus HIV.

A possibilidade de contágio pelos profissionais ao tratar pacientes que poderiam nem sequer saber que tinham sido infectados pelo vírus modificou completamente a forma de observar as normas de biossegurança.

Nos Estados Unidos, por exemplo, o Center for Disease Control and Prevention publicou um guia de recomendações para controlar infecções nos consultórios – que foi atualizado algumas vezes.

No Brasil, a classificação para riscos inclui substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo por via respiratória, contato com a pele ou ser absorvido pelo organismo (inclusive por ingestão).

Todos esses riscos – incluindo o da Covid-19 – podem ser mitigados com as medidas adequadas, como desinfecção dos ambientes e dos materiais com produtos específicos (assim como o armazenamento adequado) e uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) pela equipe.

O manual desenvolvido pela Anvisa é bastante completo e contempla uma série de cuidados que precisam ser tomados pelos profissionais, desde os cuidados com a infraestrutura física, passando pelos riscos ocupacionais, cuidados com higienização, EPIs necessários, cuidados com a limpeza, gerenciamento de resíduos, entre outros pontos, o que é seguido à risca na Clínica Nacarato.

Tratamentos odontológicos exigem segurança e respeito. Se você procura por um dentista em São Paulo, agende seu horário e receba um atendimento humanizado, profissional e com segurança.

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