Fratura dental: saiba o que fazer

Dr. Paulo Nacarato

CROSP 36.130

Lesões dentárias podem ser simples ou complexas e acontecem até mesmo em dentes com próteses; saiba o que fazer em caso de uma fratura dental 

Uma fratura dental pode ocorrer por diversos motivos: acidentes, quedas, traumas, mastigação de um objeto duro, em atividades esportivas…

Portanto, não é um quadro que afeta mais idosos, ao contrário do que se imagina, e pode ocasionar diferentes lesões, de acordo com a sua intensidade. Neste artigo, vamos falar sobre como prevenir as fraturas dentais.

Vale lembrar que existem diversos tipos de fraturas dentais. Da mais simples para a mais grave:

  • Afetam somente o esmalte;
  • Expõem a dentina;
  • Deixam a polpa do dente à mostra;

Em geral, uma fratura dental que envolve o esmalte dentário acontece com bastante frequência em crianças e adolescentes, em quedas durante as brincadeiras ou em jogos coletivos. 

Elas não preocupam, pois, na maioria dos casos, não apresentam sintomas. Trata-se apenas do desalinhamento e das bordas irregulares, que podem ser restauradas sem complexidade — em muitos casos, mais pela estética do que pela funcionalidade.

Com a exposição da dentina, o processo de correção é semelhante por meio de restauração: a diferença está nos sintomas.

O quadro ocasiona mais sensibilidade, principalmente aos alimentos gelados. A restauração pode ser feita com resina composta ou, dependendo de sua extensão, uma coroa pode cobrir a dentina exposta.

Exposição da polpa: caso mais complexo

Já as fraturas com exposição da polpa podem apresentar sangramentos e movimentação/mobilidade do dente.

Esses casos exigem uma atuação urgente, pois a estabilização do dente deve ocorrer o quanto antes. Com isso, reduzem-se os riscos e os incômodos sofridos pelo paciente, assim como possíveis repercussões mais extensas.

Os tratamentos incluem exames de imagem, que auxiliam no diagnóstico do dente como um todo e facilitam a orientação do melhor tipo de tratamento para evitar a perda do dente.

Avulsão dental

A avulsão dental ocorre quando há o deslocamento total do dente de sua cavidade.

Nesses casos, é possível reposicioná-lo, mas, para isso, é preciso que ele seja mantido imerso ao leite e a recolocação seja realizada o mais rápido possível. 

“Em todos os casos de fraturas dentais, o profissional deve ser procurado o quanto antes, seja para tratamento ou para orientação. Às vezes, o simples pode se tornar complexo com a postergação do procedimento”, afirma Paulo Nacarato, dentista com experiência de mais de 30 anos nestes casos.

Dentes com próteses

Raiz fraturada em dentes com prótese? Sim, esse caso também é possível.

Alguns sinais que podem ser previamente identificados são o sangramento gengival, a mobilidade/movimentação excessiva do dente e a perda da prótese com frequência.

É preciso se manter atento também às dores ou a barulhos anormais durante a mastigação.

“O tratamento de uma fratura dental em prótese dentária deve acontecer o quanto antes, pois as causas são inúmeras, como uma infiltração por cáries, um tratamento de canal inapropriado ou até o simples bruxismo”, salienta o profissional. 

Veja o que fazer de imediato no caso de uma fratura dental: 

Dica 1 – Corra ao consultório

Não é possível saber a gravidade do caso antes de chegar às mãos de um profissional.

Por esse motivo, é importante que o paciente tente se deslocar o mais rápido possível em direção a um consultório, como a Clínica Nacarato.

Quanto menor o tempo da ocorrência até o início do tratamento, maiores são as chances de recolocar o dente.

Dica 2 – Cuide do seu dente

Se a fratura dentária for perceptível e o dente for encontrado, vale ressaltar que ele pode ser mantido dentro de um copo de leite ou soro fisiológico.

Esse pequeno cuidado aumenta as chances de reaproveitamento no procedimento que será realizado.

Dica 3 – Não esconda informações

Quebrar o dente comendo uma pipoca, em uma queda ou em um acidente de carro muda completamente a abordagem que o dentista terá em seu tratamento. Casos mais graves podem resultar em movimentação da mandíbula, por exemplo.

Por isso, é importante não omitir detalhes do caso, pois situações mais severas vão exigir atenção especial e mais exames por parte do dentista.

Como o dentista procede?

Uma fratura dental pode ser parcial ou integral. De qualquer modo, a restauração é a solução para os casos mais simples (fratura parcial, rachaduras), com o preenchimento do espaço – quando o dente tiver se perdido.

Nos casos mais graves, quando o osso que sustenta o dente é afetado ou toda a mandíbula sofre com um trauma, os implantes dentários podem ser o caminho mais seguro para solucionar o quadro, especialmente se houver a necessidade de uma extração dentária.

Além disso, às vezes, o dente pode estar ali e até parecer intacto, mas, de alguma maneira, teve seu nervo ou polpa exposta.

Nesses casos, há necessidade de uma limpeza cuidadosa e também de um tratamento de canal, o que evita infecções e outros problemas.

Prevenção 

Uma fratura dental pode ser evitada com o uso de protetores bucais. Estima-se que o uso de protetor bucal previna cerca de 200 mil ferimentos na boca por ano.

Boa parte dos usuários do protetor bucal é formada por atletas, principalmente de esportes de colisão e contato, como basquete e handebol, ou artes marciais.

Um estudo feito com jovens atletas mostrou que 75% dos que estavam sem o protetor bucal sofreram algum tipo de trauma.

A medida é simples e garante a manutenção de outros procedimentos feitos em consultório, como facetas de porcelana, implantes dentários e outros tratamentos relacionados à Odontologia Estética.

Qual protetor bucal utilizar?

Existem alguns tipos de protetores no mercado, cada um com uma especificidade e todos podendo ser usados por adultos ou crianças. Dentre os principais, estão:

Protetor bucal comum – Vendido em diversos tamanhos, são encontrados nas lojas esportivas. Não tem longa durabilidade e precisam ser trocados com frequência.

Feito sob medida – Produzido em consultório odontológico, é moldado de acordo com a arcada do paciente, após exames.

Laminado por pressão – Mais espessos e mais seguros, podem ser ajustados pelo dentista para encaixarem de forma perfeita na arcada.

Termoplástico – São moldados nos dentes após ficar um tempo na água quente. Assim como o comum, eles se deterioram mais rápido.

“O protetor bucal é escolhido caso a caso, dependendo do paciente, da utilização e da necessidade. O mesmo vale para o período de troca”, avalia  Nacarato, que fabrica esse tipo de proteção em seu consultório, localizado no Jardins.

Sofreu uma fratura dental em São Paulo? Corra para a Clínica Nacarato!

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