Reduzir as dores de dente e aliviar a hipersensibilidade estão entre as principais aplicações do laser de baixa potência
A laserterapia já é muito usada na Odontologia há anos. Devido à tecnologia, ela pode ser aplicada em baixa ou alta potência, cada uma com finalidades distintas.
Conforme abordamos anteriormente, a laserterapia de alta potência atua na remoção de cáries, na realização de cortes em cirurgias, no tratamento de periodontites ou peri-implantites, entre outros.
Veja outras aplicações da laserterapia de alta potência neste texto.
E a laserterapia de baixa potência, para que serve? É sobre ela que vamos falar no texto de hoje.
Laserterapia de baixa potência
Os lasers de baixa potência apresentam diversos benefícios na Odontologia. Entre eles:
- Redução da hipersensibilidade dentária;
- Diminuição das dores em geral (do nervo, da polpa, do tecido mole);
- Redução de incômodos no pré-operatório e mais conforto no pós.
A técnica também tem outras aplicações. Confira:
Para aftas
Diversos fatores podem desencadear as aftas, como deficiências no sistema imunológico, o uso contínuo de medicamentos, o estresse emocional ou o fisiológico. Elas podem durar dias e têm, em média, 10 mm.
É difícil achar uma pessoa que tenha passado ilesa pelas aftas, mas o que nem todos sabem é que a laserterapia de baixa potência pode ser usada como um tratamento, sendo uma solução rápida e simples na maioria dos casos.
Em alguns casos, o surgimento da afta está relacionado a problemas gastrointestinais ou alergias, fazendo com que sua frequência seja mais frequente – em intervalos de 15 a 30 dias. Para essas situações, o tratamento com laser é eficiente, pois proporciona uma cicatrização mais rápida.
“São realizados vários exames para se certificar da origem e da causa das aftas e a possibilidade do uso do laser como tratamento”, explica Paulo Nacarato, dentista em São Paulo que faz uso da laserterapia em seu consultório.
“O tratamento é simples, não causa dor e diminui consideravelmente o aparecimento das aftas, aliviando os sintomas e os incômodos dos pacientes”, complementa.
Preventivo de herpes
A técnica não apresenta contraindicação e pode ser realizada tanto no tratamento quanto na prevenção do herpes labial por meio das ondas do laser.
O herpes é uma infecção viral e contagiosa, que costuma se manifestar periodicamente, normalmente com duração entre sete e dez dias. O sintoma inicial é um formigamento/coceira nos lábios, seguido da erupção de bolhas que viram feridas.
“O procedimento alivia as dores e os incômodos que o herpes causa, além de reduzir o tempo de manifestação do vírus”, diz o dentista. O tratamento deve ser feito preferencialmente na fase inicial da manifestação do herpes, para evitar que ele avance de estágio.
Quando o herpes já está em momentos avançados, recomenda-se a aplicação do laser de baixa potência no entorno do local, para estimular o sistema linfático da região. A técnica pode ser aplicada tanto no tratamento quanto na prevenção de seu surgimento, pois age diretamente no tempo de prevalência do vírus.
Outro benefício do tratamento do herpes com a laserterapia é ampliar o intervalo de aparecimento do vírus.
Parestesia
A parestesia é aquele formigamento e dormência na face, normalmente resultado de complicações cirúrgicas ou consequências de tratamentos.
Quando acomete os nervos, ela pode paralisar parte do rosto – sem deixar de perder as funções. Para esses casos, a laserterapia pode ser uma boa opção de tratamento.
Paralisia de Bell
Resultado de uma inflamação que acomete os nervos da lateral do rosto e causa fraqueza da face, a paralisia de Bell pode surgir após uma infecção viral. Os sintomas, assim como da parestesia, passam em alguns dias, mas, em situações mais graves, pode ser solucionada ou amenizada com a laserterapia.
Mucosite oral
Comum em tratamento para câncer bucal, a mucosite oral atinge quase metade dos pacientes que se submetem à quimioterapia e praticamente todos os que realizam a radioterapia, prejudicando não só a cavidade bucal, mas como o trato gastrointestinal.
Como consequência, o paciente sente dores fortes e sensibilidade, aumentando o risco de infecções ou hemorragias. A laserterapia tem aplicação rápida e indolor, aliviando a dor e possibilitando que ele possa se alimentar e se fortalecer para o tratamento do câncer. É um ótimo procedimento complementar.
Além dos problemas citados, a laserterapia de baixa potência ainda pode atuar no tratamento da disfunção da ATM (articulação da mandíbula); alveolite; ou como bioestimulação óssea.
Ficou curioso com tantas possibilidades de uso da laserterapia de baixa potência na Odontologia? Entre em contato, agende um horário e confira outras maneiras de uso, quem sabe uma não seja a que você precisa!
(Imagem: Pexels)