Tratamento de canal: tire suas dúvidas sobre o procedimento

Dr. Paulo Nacarato

CROSP 36.130

Muitas pessoas ainda questionam se vale a pena fazer o procedimento ou arrancar o dente; uso de técnicas modernas traz mais segurança para o tratamento de canal

O tratamento de canal é um daqueles procedimentos que amedrontam os pacientes, seja pelo procedimento em si, pelas dores ou pelo risco de escurecer os dentes — que não é uma consequência para todos.

Também conhecido como tratamento endodôntico, trata-se da remoção do tecido mole (ou polpa), localizada na parte interna do dente.

O procedimento é indicado para pessoas que sentem dores nos dentes e podem ser caracterizados pela polpa ainda viva, quando a dor é espontânea e sem estímulos, ou pela polpa morta, gerando dores localizadas, principalmente durante a mastigação.

Antigamente, era natural a remoção do dente comprometido. Hoje em dia, técnicas modernas e avançadas fazem parte do tratamento de canal em São Paulo, atuando diretamente na remoção do tecido afetado, preservando o dente.

“Utilizamos os melhores materiais para o procedimento, com instrumentos rotatórios, como o Endo Plus, e localizador apical, que permite mais precisão para mensurar os canais e uma atuação segura com resultados satisfatórios”, afirma Paulo Nacarato, dentista responsável pelo procedimento na clínica que leva seu nome, localizada no Jardins, na capital paulista.

Falamos com frequência aqui no blog sobre a tecnologia, que além de tornar os procedimentos mais seguros, também aumentou o conforto do paciente, com recuperações mais rápidas e efetivas.

Apesar dessa mudança nos conceitos que envolvem a odontologia, fazendo com que grande parte dos problemas possa ser resolvido em uma sessão e de forma indolor, é comum muitos pacientes chegarem ao consultório com a seguinte questão:

Devo arrancar meu dente ou fazer o tratamento de canal?

Essa questão – em 99% dos casos – tem uma resposta muito específica: faça o tratamento. Melhora da anestesia, câmeras intraorais e exames mais detalhados, entre outros aspectos, aumentam a segurança do paciente.

Além disso, a perda de um dente pode causar desequilíbrios e outros problemas relacionados à mastigação. Ou seja, a maior parte dos profissionais opta pela manutenção do dente, escolhendo a segunda opção apenas em casos extraordinários.

Como é o tratamento de canal?

Todo e qualquer tratamento odontológico se inicia pela avaliação profissional. Por meio da anamnese e de exames de imagem, o dentista consegue verificar o tipo da inflamação na polpa e o número de sessões necessárias.

“Com a radiografia, é possível trabalhar apenas no tecido afetado, preservando os demais. O número de sessões segue de acordo com a situação da polpa e o grau de inflamação”, salienta Nacarato.

O tratamento consiste em remover o tecido mole, normalmente inflamado, que é substituído por um material obturador. Feita a remoção da polpa, é realizada a limpeza dos canais, para, na sequência, efetuar a restauração.

“Problemas de canais não tratados podem resultar em infecções bacterianas, inchaços e até necrose da polpa, comprometendo a saúde dos dentes e da gengiva”, diz o profissional, que é especialista em Prótese Dental, Reabilitação Oral e Implantodontia.

A duração do tratamento vai depender da condição clínica do paciente: há casos de inflamações muito severas que exigem uma atenção maior – e consequentemente tratamentos mais complexos.

Polpa viva ou polpa morta

Na Clínica Nacarato, o tratamento de canal pode ser realizado em duas situações: tanto com a remoção da polpa viva como da polpa morta. A dor pode ser localizada ou não, e o problema pode evoluir para febre e dores intensas, sendo necessário, em alguns casos, até a extração do dente.

“O tratamento é realizado por uma cirurgia indolor, e o pós-operatório é tranquilo”, comenta Nacarato, que realiza tratamentos de canal em sua clínica há mais de 30 anos.

Um dente restaurado necessita dos mesmos check-ups periódicos, bem como os cuidados normais de higienização com o passar do tempo.

Infecções e problemas posteriores

As infecções bucais, por menores que sejam, devem ser levadas a sério desde o início, e de forma rápida.

Um caso que chamou a atenção há alguns anos foi o da modelo Renata Banhara, que ficou internada em estado grave devido à uma infecção cerebral, que poderia ter sido causada por uma infecção generalizada causada por uma bactéria alojada no dente.

Foi descoberto que um tratamento de canal realizado por Renata estava infeccionado há anos, problema iniciado na raiz do dente e alojado no maxilar. Correntes de oxigenação levaram essas bactérias para outras partes do corpo, incluindo o cérebro. Com isso, a modelo passou por várias cirurgias após ter a face paralisada.

“É preciso realizar tratamentos com dentistas experientes, em clínicas especializadas e estar atento às infecções e aos problemas bucais. Muitas vezes, os problemas não são associados aos tratamentos, mas é preciso ter atenção com todos os sinais do corpo”, salienta Nacarato.

Tipos de infecções bucais

Os problemas bucais podem ser os mais diversos, desde uma pequena cárie, uma inflamação gengival ou até infecções que resultem na perda de um dente ou mais dentes.

“Até um simples mau hálito pode ser decorrente de uma infecção. Sangramentos, dores, inchaços e vermelhidão são outros exemplos de que a boca não está 100%”, finaliza o profissional.

Pessoas com doenças crônicas, como cardíacos e diabéticos, além de outras doenças inflamatórias, podem ter as infecções estimuladas durante o tratamento de canal. Por isso, não deixe de comunicar ao seu dentista todo o seu histórico de saúde.

Está em busca de um profissional experiente para realizar o tratamento de canal no Jardins, em São Paulo? Conheça a Clínica Nacarato, que conta com profissionais experientes, modernos equipamentos e estacionamento conveniado.

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