Também conhecida como “doença do sapinho”, a candidíase oral é causada por fungos e é transmitida pela saliva e pelo compartilhamento de itens pessoais
Manchas esbranquiçadas na gengiva, na língua ou em outras partes internas da boca podem significar a candidíase oral. Causada por fungos que habitam as mucosas orais, a doença geralmente se manifesta em pessoas com imunidade baixa, bebês e idosos.
A tonalidade das manchas pode variar – sendo também amareladas ou avermelhadas. Além da aparência, podem surgir caroços e aftas, acompanhados ou não de dores e incômodos.
A candidíase oral pode ser de vários tipos, como:
– Pseudomembrana: manchas brancas na boca, que podem ser removidas
– Eritema aguda: comum em quem faz uso de muitos antibióticos orais e pode causar dor
– Eritema crônica: mais avermelhada; comum em quem usa dentaduras e próteses
– Hiperplásica crônica: mais presente em fumantes, caracterizada por manchas brancas mais fortes
“São vários os tipos de candidíase oral, sendo a pseudomembrana a mais corriqueira. No entanto, só a consulta em consultório vai conseguir identificar o problema”, diz Paulo Nacarato, dentista em São Paulo.
Muitos confundem, mas a candidíase oral e a herpes labial são duas coisas distintas, apesar de ambas serem chamadas popularmente de “sapinho”.
Apesar de muito comum, já que o problema aparece em aproximadamente 50% da população, a candidíase oral tem tratamento e pode deixar de ser um incômodo.
Veja aqui algumas doenças que podem comprometer a sua saúde bucal.
Como transmite
O fungo responsável pela candidíase oral já habita as mucosas, manifestando-se em casos de baixa imunidade, falta de higienização bucal, uso prolongado de próteses ou antibióticos, boca seca, tabagismo, estresse, entre outros.
Ele também aparece com frequência em bebês. O motivo é o fato de a imunidade ainda não estar totalmente formada.
Quando manifestada, a candidíase pode ser transmitida pelo beijo, pela saliva e pelo compartilhamento de itens pessoais, contato íntimo, ou ainda de mãe para filho durante o parto.
Tratamentos da candidíase oral
Para tratamentos imediatos, pode ser realizada a raspagem das manchas, indicação de enxaguante bucal ou antifúngicos.
O principal cuidado no longo prazo é a higienização completa, que inclui visitas periódicas ao dentista para realizar a profilaxia, atuando de forma preventiva contra o problema.
“O melhor diagnóstico é o realizado pelo profissional, que poderá identificar a intensidade da candidíase, investigar sua origem e indicar as melhores formas de tratamento”, explica o dentista.
Quando mais grave, a candidíase pode afetar também o apetite e causar dificuldades de deglutição, se agravando em alguns casos.
Caso não seja tratada, ela pode se espalhar pelo organismo, desnutrindo o corpo e afetando órgãos internos por meio de infecções fúngicas.
Dicas para prevenir a candidíase
Quer prevenir a candidíase oral?
- Hidrate-se constantemente!
- Reduza o consumo de alimentos açucarados e do açúcar em excesso, pois eles alimentam as bactérias na boca;
- Não compartilhe itens pessoais, como escovas de dente, ou ainda copos e talheres;
- Cuidado com a temperatura muito quente dos alimentos quando estiver com feridas na boca;
- Mantenha a higienização bucal em dia e visite o dentista regularmente.
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